10 de outubro de 2011

Céu cinza

Hoje meu céu não tem estrelas...
procurei ao longe e não as vi
Imaginei algumas, até sorri
Manchei as nuvens de preto claro

Busquei, sedento, o calor da lua
O brilho a ofuscar sem mais nem ver
Andar, vagar, devagar divagar pela rua
Sujar-me em rosas sem perfume

Dói o corpo sem razão
Cala a alma o coração
Ferve à mente a ideia rasa
Um castelo frio se torna a casa

Frente aos olhos mais bonitos
Beleza há, mas não enxergue
A flâmula rota ao peito ergue
A meio pau meu hino segue

Hoje meu céu não teve estrelas
espero um dia voltar a ser
Se em minha essência isso há
Em pré-noções prefiro crer

Nenhum comentário:

Postar um comentário