10 de outubro de 2011

Mecenas modernos

Separa-se a arte como uma vaca de corte...
Hoje ouvi uma música dos Mutantes que tem sua letra em forma de poema concreto. Imaginei cores, flores, um charuto e tambores, e pessoas dançando ao redor de uma bela moça de cabelos castanhos cacheados. Sem fermentos imaginários.
Queria um pouco mais de literatura colorida, uma estátua desenhada, uma guitarra que dançasse e uma dançarina que escrevesse.
O todo da arte misturado em-si, as intersecções tão perdidas quanto a própria coexistência delas. Sectarismo é uma mosca zumbindo nos nossos ouvidos.
Como diria um grande amigo meu: "A arte não é um espelho da realidade, mas sim uma ferramenta para mudá-la." Talvez eu tenha parafraseado erroneamente.
Finda a beleza na separação do inseparável, na racionalização do emocionante, na repetição do inconstante...

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