7 de fevereiro de 2011

Despedidas...

Tudo entra em colapso, nada faz sentido. Não se trata do exército derrotado, mas do ultimo homem ferido.
Duas pessoas. Sol, chuva, ventos, tempestades. Um barco frágil a naufragar. Um sentimento lindo, duas almas cegas pelo sofrimento não enxergam...
Não tenho pena deste ultimo soldado, ele fez o que pode afinal. Talvez a culpa tenha sido dele. Um descuido, um tropeço. É sabida a tristeza de sua alma. Deseja gritar, mas não pode. Sofre em silêncio. Ele não descansará na morte, pois sempre terá a dúvida. A incerteza o maltrata.
Difícil não é lutar, e sim desistir daquilo que ama, ela diz...
Difícil pra mim é não ter armas, e ter que lutar sozinho. Difícil pra mim é ter que abandonar o campo de batalha não com a derrota, mas com a desistência. Pode-se falar da iminência da derrota. Não sei, posso estar errado, mas julgo fraqueza o egoísta ato de retirar o seu exército por conta das dificuldades dos seus aliados...
Desculpe leitor, este texto não faz sentido algum, e não deve fazer... Por um tempo será meu ultimo. Não sei quando terei vontade de escrever de novo. Não sei quando terei vontade de reagir. Meus ideais se entorpeceram, minhas idéias minguaram e meus sonhos estão em coma.
A verdade é que tomei um golpe forte demais, e eu não estava preparado para ele...

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