1 de fevereiro de 2011
Luz
Às vezes uma janela se fecha e tudo escurece. Procuramos o interruptor desesperadamente, tateando pelo escuro. Tropeçamos, batemos a cabeça na parede e caímos. Tivéssemos estudado o cômodo e aprendido sobre seus caminhos não sofreríamos tanto com a janela fechada. E se não existir uma lâmpada? E se a luz da janela for a ultima esperança? Correremos para a porta e fugiremos do quarto escuro? Pode ser. Acho que prefiro ficar e aprender como viver no aconchego da escuridão até que outra fresta de luz apareça. Sabe, gosto demais deste quarto...
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gosto demais deste quarto também... Mas viveria na expectativa das próprias lembranças do enxergar.
ResponderExcluirMuito bom. Simplesmente real.
Lembranças são interessantes sim, porém traiçoeiras. Muitas vezes nos cegam quanto ao futuro, ou embaçam a visão, como uma fumaça turva que nos atrapalha em nosso caminho, obrigando-nos a parar...
ResponderExcluirlembranças são traiçoeiras: um homem nao se banha duas vezes no mesmo rio
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