1 de fevereiro de 2011

Luz

Às vezes uma janela se fecha e tudo escurece. Procuramos o interruptor desesperadamente, tateando pelo escuro. Tropeçamos, batemos a cabeça na parede e caímos. Tivéssemos estudado o cômodo e aprendido sobre seus caminhos não sofreríamos tanto com a janela fechada. E se não existir uma lâmpada? E se a luz da janela for a ultima esperança? Correremos para a porta e fugiremos do quarto escuro? Pode ser. Acho que prefiro ficar e aprender como viver no aconchego da escuridão até que outra fresta de luz apareça. Sabe, gosto demais deste quarto...

3 comentários:

  1. gosto demais deste quarto também... Mas viveria na expectativa das próprias lembranças do enxergar.

    Muito bom. Simplesmente real.

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  2. Lembranças são interessantes sim, porém traiçoeiras. Muitas vezes nos cegam quanto ao futuro, ou embaçam a visão, como uma fumaça turva que nos atrapalha em nosso caminho, obrigando-nos a parar...

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  3. lembranças são traiçoeiras: um homem nao se banha duas vezes no mesmo rio

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