31 de dezembro de 2010

Repente

E ele repetia:
para o inferno eu iria;
se fosse levar-te ao céu.

Colocamos no papel;
Ela casou de véu;
Mas ele sofria.

Outras mulheres queria;
Claro que conseguia;
Mas demasiado pecou.

Foi pro inferno e ficou;
Sua mulher desgostou;
E no verão morreria.

E ele repetia:
para o inferno eu iria;
se fosse levar-te ao céu.

Mas o tempo passou;
Ele reencarnou;
só o amor que ficou.

Ela perdoou, alegria;
Amor noite e dia;
se vingou, o traia.

Descobriu, a matou;
pro inferno voltou;
por ser corno valente.

Ela no inferno ficou;
Mas o diabo o expulsou;
Seu chifre não quer concorrente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário